Fundador da Secret Labs acusa
Secret Foundation de falta de transparência
As desavenças entre a Secret Labs
e a Secret Foundation, ambos apoiadores do projeto de cadeia pública de
privacidade Secret Network, tornaram-se públicas.
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Guy Zyskind, fundador e CEO da
Secret Labs, fez algumas perguntas sobre as operações anteriores da Secret
Foundation e seu fundador, Tor Bair. Zyskind apresentou alegações sobre a
falta de transparência da fundação, alegado manuseio incorreto de transações de
balcão que resultaram em perdas de cerca de US$ 250.000 e possíveis empréstimos
abertos para a falida Alameda. Ele afirmou que a Secret Foundation vendeu
um grande número de tokens secretos em 2021, e Bair sacou uma parte
significativa sem divulgá-lo à comunidade.
O fundador da Secret Foundation,
Tor Bair, corroborou amplamente essas afirmações, dizendo que elas haviam sido
divulgadas anteriormente ao Secret Labs. Zyskind solicitou que a fundação
fosse reestruturada como uma organização sem fins lucrativos, devolvendo todos
os fundos existentes à comunidade.
Bair confirmou que vendeu US$ 2,6
milhões em tokens secretos em 2021, em uma resposta postada no mesmo fórum de
governança. Ele declarou que recebeu uma compensação simbólica que estava
sujeita a períodos de aquisição e vendeu os tokens assim que foram adquiridos.
Ele observou que a fundação
emitia regularmente relatórios de transparência que não continham compensações
simbólicas para nenhum funcionário, incluindo o próprio. Ele também
observou que suas vendas de tokens foram divulgadas em seus registros fiscais
de 2021, que ele alegou terem sido revisados pelo Labs.
Bair reconheceu que é hora de a
fundação fazer mudanças. Ele sugeriu que isso poderia incluir a
reestruturação da entidade ou o estabelecimento de um conselho global. Ele
também disse que deveria haver padrões estabelecidos para compensação e
transparência daqui para frente.
Ele não abordou o suposto
empréstimo à Alameda.
Quanto à venda OTC mal
administrada, Bair já havia divulgado isso no fórum de governança. Em
dezembro, ele disse que a fundação tentou fazer uma venda OTC de US$ 200.000 em
tokens secretos. Foi enganado por uma contraparte que se fez passar por um
capitalista de risco legítimo para organizar a venda e também se fez passar por
Bair no Telegram para obter os fundos liberados da conta caucionada.
Bair disse que a fundação optou
por não divulgar essa situação quando aconteceu 18 meses antes de assumir seu cargo.