Juiz nega pedido do administrador dos EUA para nomear examinador independente no caso da falência da FTX

 

Juiz nega pedido do administrador dos EUA para nomear examinador independente no caso da falência da FTX

O administrador dos EUA apresentou argumentos, que um examinador era primordial para examinar o uso de software para identificar o suposto uso indevido de fundos de clientes pela FTX.

 

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O juiz John Dorsey, do Distrito de Delaware, negou o pedido para nomear um examinador independente para a FTX.

Na audiência que aconteceu hoje, o juiz Dorsey afirmou que tinha poder descrito na lei para decidir se nomearia ou não um examinador no caso de falência da FTX, mesmo com algumas das partes estando endividadas com a perda de fundos. Segundo a decisão do juiz, nomear um examinador seria um “ônus desnecessário” para os devedores e credores da FTX, citando a despesa adicional.

“Não há dúvida de que, se um examinador for nomeado aqui, o custo do exame, dado o escopo sugerido pelo administrador na audiência, seria de dezenas de milhões de dólares e provavelmente excederia cem milhões de dólares”, declarou Dorsey. “Dados os fatos e circunstâncias deste caso altamente singular, não tenho dúvidas de que a nomeação de um examinador não seria do melhor interesse dos credores.”

 “Cada dólar gasto nesses casos em despesas administrativas é um dólar a menos para os credores” acrescentou o juiz.

O juiz também expôs a experiência do CEO John Ray assumindo outras empresas “em péssimas condições financeiras” e sua decisão de nomear quatro diretores para supervisionar os silos que comprometem a FTX após a remoção da liderança anterior. O juiz Dorsey determinou que Ray era “completamente independente da administração anterior e das empresas que ele foi nomeado para liderar”.

A decisão de Dorsey foi em resposta a uma petição protocolada 1º de dezembro pelo administrador dos EUA, Andrew Vara, que argumentou que um examinador era “inquestionavelmente do interesse dos credores dos devedores”. Ele acrescentou que investigações independentes poderiam explorar se o software foi supostamente usado para ocultar o uso indevido de fundos de usuários da FTX, bem como a ausência de registros adequados na empresa.

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