Juiz sugere remover de Sam Bankman-Fried qualquer acesso à internet como termos da fiança

 

Juiz sugere remover de Sam Bankman-Fried qualquer acesso à internet como termos da fiança

O juiz ainda não ampliou as condições da fiança de Bankman-Fried para incluir restrições à internet ou VPNs, mas pediu a seus advogados que pagassem por um consultor para discutir o assunto.

Imagem by Cointelegraph

 


O juiz Lewis Kaplan focou no uso da Internet por Sam Bankman-Fried na audiência destinada a revisar o acesso do ex-CEO da FTX por uma rede privada virtual, ou VPN.

Segundo um post no tweet do correspondente da NPR, David Gura, o juiz Kaplan sugeriu que Bankman-Fried não tivesse acesso a qualquer dispositivo eletrônico e à Internet como condição para sua fiança. Embora os advogados de Bankman-Fried tenham alegado que não há televisão na casa de Joe Bankman e Barbara Fried na Califórnia, onde o ex-CEO da FTX está em prisão domiciliar desde sua acusação nos Estados Unidos em dezembro. Contudo o juiz rebateu que um "jardim de dispositivos eletrônicos" estava a sua disposição e com acesso à internet.

Bankman-Fried compareceu ao tribunal para analisar as implicações legais por ele ter usado VPN em 29 de janeiro e 12 de fevereiro. O uso da tecnologia levantou “várias preocupações em potencial”.

Os promotores propuseram restringir o uso de VPN de Bankman-Fried como condição para sua fiança, como fizeram com certos aplicativos de mensagens e contato com funcionários atuais ou antigos da FTX e da Alameda Research. O juiz Kaplan, contudo, ainda não ampliou as condições da fiança de Sam para incluir restrições à internet ou VPNs na audiência, mas pediu para sua equipe jurídica contratar um consultor disposto a explicar as implicações da tecnologia no tribunal.

O julgamento criminal de Bankman-Fried começará em outubro, quando ele enfrentará oito acusações criminais, incluindo fraude eletrônica e violações da lei de financiamento de campanha. 

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