O co-fundador do
Airbit Club e seis de seus executivos se declaram culpados de fraude
Pablo Renato Rodriguez, um dos
co-fundadores do Airbit Club, se declarou culpado nesta quarta-feira.
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Seis executivos do Airbit Club,
um esquema Ponzi global de criptomoeda, admitiram seu papel em um esquema
global de fraude e lavagem de dinheiro que os promotores dizem ter fraudado
vítimas em US$ 100 milhões.
Pablo Renato Rodriguez, um dos
co-fundadores do Airbit Club, se declarou culpado nesta quarta-feira. O co-fundador
Gutemberg Dos Santos, um empresário brasileiro se declarou culpado em outubro
de 2021, depois de ser extraditado para os Estados Unidos do Panamá em novembro
de 2020.
Três promotores, Cecilia Millan,
Karina Chairez e Jackie Aguilar, também se declararam culpados no início deste
ano. O advogado Scott Hughes, que ajudou Rodriguez e dos Santos a lavar
dinheiro, se declarou culpado em 2 de março.
Santos fundou a AirBit Club em 2015, junto
com o mexicano Renato Rodriguez. A empresa, em seu site institucional, se
identificava como um clube de investimento e mineradora de criptomoedas.
Santos e Rodriguez passaram a pelo mundo promovendo o
esquema fraudulento com a intenção de recrutar novos membros. Entre os países que
estiveram incluíram, Estados Unidos, vários países da América Latina, da Ásia e
da Europa.
Nesses países, os membros do
esquema promoviam eventos luxuosos para atrair novos investidores. Nas
reuniões, eles convenciam as vítimas a investir valores a partir de U$1.000. Em
troca, prometiam retornos diários, que nunca foram pagos.