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Rússia alcança a segunda posição no ranking de mineração de Bitcoin, superando
países como EUA e Canadá
Segundo o jornal russo Kommersant, a Rússia atingiu recentemente a segunda posição mundial em termos de energia envolvida na mineração de Bitcoin e criptomoedas.
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Isso marca a primeira vez na história em que o país atinge essa posição. A empresa BitRiver, que fornece serviços de hospedagem para operadoras de mineração, informou que a Federação Russa alcançou uma capacidade de geração de 1 GW no primeiro trimestre deste ano.
No entanto, os Estados Unidos ainda mantêm a primeira
posição, com 3-4 GW de capacidade de mineração, seguidos pela Rússia. Outras
regiões também estão entre as 10 principais, incluindo países do Golfo, Canadá,
Malásia, Argentina, Islândia, Paraguai, Cazaquistão e Irlanda.
Embora a Rússia tenha liderado o ranking no final de 2021, o
país caiu para a quinta posição em janeiro de 2022. Especialistas da BitRiver
apontam que essa dinâmica positiva está associada à limitação das atividades de
mineração no Cazaquistão no ano passado e, anteriormente, na China, devido à
escassez de eletricidade.
Enquanto isso, o CEO da BitRiver, Igor Runets, disse que o
mercado americano está desacelerando. Isso ocorre devido ao aumento do preço da
eletricidade, à redução da lucratividade da mineração e à abolição dos
incentivos fiscais. Além disso, muitas empresas americanas estão
superalavancadas e em processo de falência ou já faliram devido à compra a
crédito de equipamentos de mineração.
Recentemente, o presidente Joe Biden propôs um imposto de
30% sobre toda a eletricidade usada para minerar Bitcoin e outras criptomoedas.
A implementação gradual desse imposto especial de consumo será feita ao longo
de três anos, começando com uma taxa de 10% no primeiro ano, 20% no segundo e 30%
nos anos seguintes. Isso torna a atuação dos reguladores americanos cada vez
mais importante, já que os Estados Unidos ainda lideram em termos de hashrate
total.
Apesar da classificação e regulamentação, os mineiros ainda
estão em perigo. Com a recente liquidação ampla desencadeada pelo flash crash
da semana passada, os mineradores também estão vendendo suas participações em
Bitcoin. Até o momento, a reserva de todos os mineradores estava em 1,828
milhão, abaixo do pico de meados de abril de 1,834 milhão.