Audiência
Decisiva do FSC dos EUA: Desvendando Atividades Ilícitas na Criptografia em
Novembro
No cerne das discussões sobre atividades ilícitas, o Comitê de Serviços Financeiros dos Estados Unidos (FSC) está prestes a realizar uma audiência crucial em 15 de novembro, focada minuciosamente nas práticas nefastas que permeiam o ecossistema de criptomoedas.
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Denominada 'Criptocrime no
contexto: desmembrando a atividade ilícita em ativos digitais', a audiência
contará com a presença de proeminentes criptoempreendedores, incluindo o Sr.
Bill Hughes, conselheiro sênior da Consensys, e o Sr. Jonathan Levin,
cofundador da Chainalysis.
O memorando do Comitê destaca a urgência de compreender a
extensão das atividades ilícitas no ecossistema de ativos digitais para evitar
sua exploração por atores mal-intencionados. A audiência se concentrará
particularmente em temas cruciais, como lavagem de dinheiro e financiamento do
terrorismo, trazendo à tona um relatório alarmante da Chainalysis de janeiro de
2023 que aponta para volumes ilícitos de criptomoedas atingindo máximos
históricos, correlacionados a um aumento nas designações de sanções e ataques
de hackers.
Além disso, a audiência explorará a eficácia das medidas de
combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (AML/CTF)
implementadas por exchanges de criptomoedas e provedores de financiamento
descentralizado (DeFi). Os holofotes também se voltarão para o papel
desempenhado por entidades governamentais, como a Rede de Repressão aos Crimes
Financeiros (FinCEN), o Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) e o
Departamento de Justiça (DOJ), na regulamentação e fiscalização dessas
práticas.
Essa audiência ganha destaque em um contexto mais amplo de
revisão legislativa, conforme anunciado por Patrick McHenry, presidente do FSC,
em julho, com o objetivo de fornecer clareza regulatória para a emissão de
stablecoins destinadas a pagamentos. Paralelamente, o DOJ intensifica seus
esforços no combate a crimes criptográficos, dobrando o número de funcionários
em sua nova unidade "supercarregada" dedicada a enfrentar os desafios
emergentes, como os crimes de ransomware.