Desvendando Segredos: Pesquisadores Revelam
Estratégia para Suplantar a 'Vantagem Quântica' com Computadores Binários
O avanço da computação quântica é inegável, oferecendo a promessa de resolver problemas que desafiam os computadores binários tradicionais.
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No entanto, a ciência da computação clássica não fica para trás e
mostra que ainda tem muito a oferecer. Em junho de 2023, a IBM surpreendeu ao
demonstrar a "utilidade quântica" de um sistema quântico, superando
um computador binário em uma tarefa específica. No entanto, menos de um ano
depois, pesquisadores do Flatiron Institute e da Universidade de Nova York
revelaram uma abordagem inovadora: a utilização de um computador clássico com
uma técnica chamada "abordagem de rede tensorial" para superar o
desempenho do computador quântico da IBM.
O método recém-descoberto pela equipe de Nova York apresenta
uma vantagem clara sobre o processamento quântico, conforme destacado em um
recente artigo de pesquisa. Eles afirmam ser capazes de realizar uma simulação
clássica significativamente mais precisa do que os resultados obtidos com o
processador quântico e outros métodos clássicos. Isso coloca em xeque a tão
falada "vantagem quântica", que descreve sistemas de computação
quântica capazes de realizar tarefas com maior rapidez e precisão do que os
sistemas binários.
A indústria da computação quântica é frequentemente
considerada incipiente, apesar do rápido progresso nos últimos anos. Muitos
laboratórios reivindicaram, em algum momento, ter alcançado a utilidade
quântica, mas, como evidenciado pela pesquisa de Nova York, essas conquistas
podem ser temporárias. A ciência da computação binária continua avançando, e as
posições no pódio da computação quântica muitas vezes se mostram efêmeras.
Enquanto a computação quântica avança, várias empresas,
incluindo a IBM e o QuEra (spinout do MIT/Harvard), prometem trazer sistemas
úteis ao mercado nos próximos anos. A IBM estabeleceu um roteiro indicando um
ponto de inflexão na computação quântica até 2029, enquanto o QuEra planeja um
computador quântico com correção de erros de 10.000 qubits até 2026. Contudo, a
competição entre a computação clássica e quântica continua, mantendo a
"vantagem quântica" como um alvo em constante movimento.