Distribuição Inovadora de Capital: Projetos NFT
Surpreendem ao Oferecer Participação Empresarial 'Gratuita' aos Detentores
Durante as festividades de final de ano, um acontecimento surpreendente agitou o mundo das coleções de tokens não fungíveis (NFT), quando os fundadores de duas coleções distintas anunciaram generosas doações do patrimônio de suas empresas aos detentores de NFT.
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A ousada iniciativa foi
liderada, em 25 de dezembro, por Pons Asinorum, fundador da coleção NFT
"The Plague". Ele revelou que os titulares de seus NFTs receberiam
uma parcela das ações da empresa, proporcional ao número de NFTs não listados
em sua posse.
Apesar das potenciais preocupações legais e regulatórias que
tal movimento poderia suscitar, Pons Asinorum argumentou que a ação era legal,
uma vez que as ações em questão não foram comercializadas. O fundador afirmou
ter consultado vários advogados sobre a legitimidade da mudança, enfatizando
que os detentores não antecipavam receber ações no momento da compra de seus
NFTs.
Não passou muito tempo até que outra notável coleção NFT
seguisse o mesmo caminho inovador. Em 1º de janeiro, Ovie Faruq, cofundador da
coleção Rektguy, também conhecido como OSF no cenário NFT, anunciou que os
detentores de seus NFTs seriam agraciados com uma participação no capital de
sua empresa, a Rekt Brands Inc. Faruq justificou a medida como um presente aos
colecionadores que apoiaram o projeto de arte Rektguy, esclarecendo que a
transação dos NFTs não resultaria em transferência direta de patrimônio. Ele
enfatizou a legalidade do processo, mencionando os esforços nos bastidores para
garantir conformidade e valor.
Os números impressionantes dessas duas coleções, conforme
relatado pelo rastreador NFT CryptoSlam, revelam o impacto financeiro significativo
dessas decisões, com The Plague atingindo um volume de vendas histórico
superior a US$ 7 milhões e Rektguy ultrapassando a marca de US$ 28 milhões.
A comunidade reagiu de maneiras diversas aos anúncios,
debatendo se as mudanças representam uma verdadeira reviravolta no cenário das
NFTs ou apenas uma estratégia questionável. O pesquisador residente de Azuki,
Waleswoosh, expressou a crença de que a abordagem é legal "sob certas
circunstâncias". Ele destacou que os critérios de elegibilidade para os
detentores já estão no passado, explicando que os NFTs foram originalmente
adquiridos sem a intenção explícita de obter ações.
Apesar da cautela de alguns membros da comunidade, outros
manifestaram a esperança de que outras marcas compreendam as implicações e
possam explorar abordagens semelhantes. Um membro otimista sugeriu várias
maneiras de aplicar essa inovação, como a participação de mercado de NFTs/Trait,
onde uma porcentagem das vendas beneficiaria um detentor específico. As
discussões continuam, destacando a evolução constante e as possíveis
ramificações desse novo paradigma no mundo das coleções NFT.