Operação contra residência de luxo de US$ 30 milhões resulta na confiscação de Bitcoin avaliado em US$ 1,7 bilhão

 

Operação contra residência de luxo de US$ 30 milhões resulta na confiscação de Bitcoin avaliado em US$ 1,7 bilhão

 Jian Wen, uma cidadã chinesa que obteve cidadania britânica em 2018, está atualmente enfrentando acusações no Tribunal da Coroa de Southwark.

Imagem by IA


As autoridades apreenderam supostamente mais de 61.000 Bitcoins, no valor de aproximadamente US$ 1,7 bilhão em 2021, que Wen teria tentado usar para comprar uma mansão de luxo em Londres avaliada em US$ 30 milhões. Essa ação ocorreu após a tentativa de Wen de realizar a transação com um suposto fraudador, identificado como Zhimin Qian, ex-funcionário de um restaurante.

A Sky News relatou em 30 de janeiro que Qian, que se encontrava no Reino Unido sob uma identidade falsa, recrutou Wen para auxiliá-lo na lavagem de dinheiro proveniente de um esquema de fraude de investimento ocorrido na China entre 2014 e 2017. Wen, inicialmente empregada em um restaurante chinês no sudeste de Londres, conheceu Qian durante seu trabalho e mudou-se para um quarto sob o estabelecimento antes de se envolver no esquema de lavagem de dinheiro.

A promotora Gillian Jones KC afirmou que Wen foi acusada de converter Bitcoins em dinheiro e bens de luxo em nome de Qian, embora ela não estivesse diretamente envolvida na fraude original cometida por Qian na China. As autoridades invadiram a residência que Wen e Qian alugaram, confiscando diversos dispositivos contendo os Bitcoins, pois Wen não conseguiu explicar a origem dos ativos criptográficos.

Durante o julgamento, Wen alegou inicialmente que os Bitcoins eram provenientes de mineração, mas depois mudou sua narrativa, apresentando uma escritura que afirmava ter recebido 3.000 Bitcoins como um "presente de amor" de Qian. Wen enfrenta atualmente três acusações de lavagem de dinheiro entre outubro de 2017 e janeiro de 2022, negando todas as acusações. Enquanto isso, Qian fugiu do Reino Unido e ainda está foragido. O caso destaca a complexidade das transações criptográficas e suas implicações legais no cenário internacional.

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